Raça Azul ‘vai com tudo para cima’ para azulados levarem a melhor no item 19
30/06/2023 12:46 em Arte & Cultura

PARINTINS - A energia que emana da galera que está na arquibancada é quase palpável no momento em que o boi entra na arena. Os torcedores também integram o espetáculo como item de número 19 e, assim como os demais, também possuem momentos específicos de avaliação e, para isso utilizam bandeirolas, bandeira, pompons de metaloide, os braços e a voz para cantar as toadas.

 

A Raça Azul, torcida organizada oficial do Caprichoso, responsável por montar e distribuir os kits com os adereços já possui 98% dos materiais de galera prontos.

 

“Existem itens individuais que obrigatoriamente temos que interagir, como a Sinhazina, que no caso vamos utilizar as rosas para representar o jardim. E essa decisão ocorre entre o conselho de arte e a direção de galera”, explicou Angelo Márcio, diretor de galera.

 

Além da torcida oficial de Parintins, são esperados integrantes de Manaus, Santarém, Nhamundá e Itacoatiara, totalizando 380 componentes da organizada.

 

“A gente vai com tudo para cima esse ano, para demonstrar porque somos a melhor galera. Nós temos umas estratégias bem delineadas e bem organizadas e bem padrão Caprichoso. Às vezes é um simples detalhe que resolve o festival”, frisou Angelo.

 

Mais de 20 mil adereços

Por noite são levados sete materiais individuais, que serão distribuídos pelos, aproximadamente, 10 mil torcedores na arquibancada da galera.

 

“No caso, são as flores, pompons de metaloide, bandeirolas, bate-bate. É tudo somado e, por noite, chega a um total de 24 mil materiais. O conselho faz a gente trabalhar os momentos que são mais fortes. Para esse ano teremos três mil bandeiras confeccionadas para dividir”, detalhou o diretor.

 

Desafio dos bandeirões

Angelo revela que abrir os bandeirões na galera é um ponto de dificuldade.

 

“A nossa maior preocupação é abrir esses bandeirões. A galera até ajuda, mas se não souber desenrolar a bandeira, acaba embolando e isso é descontado. Temos essa preocupação com a organização. E a gente já vem em preparação há quatro meses”, frisou o diretor, que ingressou no Caprichoso como dançarino no ano de 2002.

 

Fonte: Robson Adriano online@acritica.com

 

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