São Raimundo vence Rio Negro por 4 a 2 na segunda rodada do Barezão
11/03/2024 08:28 em Esportes

Com o placar, o Tufão da Colina dá grande passo a permanência na elite do estadual amazonense

 

São Raimundo bate o Rio Negro por 4 a 2 no fim da segunda rodada do barezão neste domingo (10) e dá grande passo rumo a permanência na elite do campeonato estadual.

 

Dedê, Kamdem e Léo salagado, duas vezes, marcaram pelo tufão. Rian e Marquinhos diminuíram pelo galo.

 

O primeiro tempo começou com pressão do Tufão da colina. Aos dois minutos já teve chute a gol com o camisa 14, Kamdem, que recebeu na pequena área e mantou para a meta do Rio Negro, mas faltou precisão e o goleiro do galo, Italo, fez a defesa sem dificuldades. O São Raimundo soube construir as jogadas no ataque e teve as melhores chances pelo lado esquerdo, o problema é que toda a velocidade do início da jogada dava lugar a lentidão na hora de finalizar, dessa forma, a zaga do Rio Negro conseguia se recuperar.

 

Em mais um lance de ataque do tufão houve uma confusão da arbitragem. Pelo lado esquerdo, Yan Santos chutou e a bola acabou pegando na mão no camisa 7 do Galo, o Mauro, que estava fora da grande área, o Juiz, Elenildo Batista Júnior deu pênalti no lance. Após diversas reclamações ele ouviu os assistentes que informaram da decisão equivocada. O pênalti voltou cobrança de falta. Yan cobrou, mas a bola foi foi muito forte e saiu.

 

O primeiro gol saiu na reta final do primeiro tempo. O camisa 17 do São Raimundo, Dedê, aproveitou o apagão na defesa do Galo da praça da Saudade e apareceu sozinho na grande área para abrir o placar. Na sequência da partida o camisa 18 do tufão, João Luiz, se machucou em um choque com o goleiro adversário. O atacante saiu do campo de maca, com fortes dores no joelho e foi substituído pelo camisa 9, Léo Salgado.

 

Nos acréscimos da primeira etapa, Rio Negro reagiu com Alex. Na velocidade ele buscou a meta do adversário pelo lado direito do campo mas quando entrou na grande área foi derrubado pelo camisa 5 do tufão, Yuri. Pênalti para o galo. Quem chamou a responsabilidade da cobrança foi o 10, Rodolfo. O chute foi fraco, rasteiro pelo lado esquerdo e sem perigo para o goleiro João, que garantiu a defesa.

 

O segundo tempo foi mais animado e começou com pressão do galo. A dupla Alex e Gui Gui mostrou velocidade para ultrapassar a zaga do tufão, mas o gol de empate saiu de um lance de bola parada. Na cobrança de escanteio, Garcia colou a bola na pequena área, a defesa do São Raimundo se atrapalhou e o Rian estava lá pra converter, Rio Negro 1 x 1 São Raimundo.

 

A comemoração do torcedor do galo durou pouco tempo, cerca de um minuto. Foi o tempo que o São Raimundo levou para virar o placar. Na reposição de bola, o tufão foi mais veloz que a zaga do alvinegro, Léo Salgado sobrou sozinho de frente pro gol e foi certeiro no chute, demais para o arqueiro Ítalo. E se, para o torcedor do galo não poderia, ficou. O camaronês Kamdem, 14 do Tufão, achou a bola antes da meia lua e encheu o pé. A redonda subiu com muita velocidade, e foi parar no canto superior direito do gol, uma pintura para virar o placar.

 

Em seguida, a equipe alvinegra mostrou garra e não desistiu, mesmo após o banho de água fria. O galo foi criativo e também contou com um pouco de sorte. Aos 32 minutos, Marquinhos Paulista balançou as redes e diminuiu pro galo. O gol e injetou uma dose de adrenalina dos jogadores, mais atentos, buscaram o empate já no fim do segundo tempo. Mas o destino já estava selado. Na falha do zagueiro Bahia, Léo roubou a bola e bateu rasteiro para marcar o segundo dele na partida. Fim de jogo! Rio Negro 2 x 4 São Raimundo.

 

Caboco do Jogo

 

(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

 

O camaronês Kamedem foi escolhido como o craque da partida após o golaço que ampliou o placar no segundo tempo.

 

“Saímos hoje de uma fase difícil, vindo de duas derrotas. A gente precisava de uma vitória para dar mais moral e seguir para uma boa campanha e agora é continuar o trabalho.” Disse o meia.

 

Kamdem também aproveitou para homenagear a mãe, que faleceu há 5 meses: “Dedico esse prêmio para a minha mãe. Esse aqui é pra ela!”

 

(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

Por: Lucas Motta / online@acritica.com

 

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