Essas medidas, segundo o presidente da Fecomércio visam facilitar transporte de mercadorias e pessoas, além de viabilizar escoamento da produção agropecuária, industrial e comercial do Amazonas
Reunião promovida pela Fecomércio Amazonas, nesta segunda-feira (16), com representantes de portos, terminais e transporte intermodal e empresário definiu como prioridade para enfrentamento dos problemas provocados pela seca histórica a dragagem da foz do Rio Madeira e a reconstrução da BR-319.
Essas medidas, segundo o presidente da Fecomércio, Aderson Frota, visam facilitar o transporte de mercadorias e pessoas, além de viabilizar o escoamento da produção agropecuária, industrial e comercial do Amazonas.
Representantes do Porto Chibatão, Aliança Navegação e Logística, Log-in Logística, Super Terminais, Transportes Bertolini, Frette Intermodal, além de diretores da entidade, presidentes de sindicatos patronais, empresários do amazonas e entidades de classe como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e a Associação Comercial do Amazonas (ACA) estiveram presentes na discussão.
“O que nos preocupa não é defender a economia, mas, acima de tudo, o olhar para o povo que é o mais prejudicado, principalmente no interior do Amazonas. Pessoas que estão sofrendo com a falta de água, com a falta de alimentos, entre outras necessidades. A Fecomércio está preocupada com os efeitos que vão atingir a população mais carente neste momento”, ressaltou o presidente da Fecomércio-AM, Aderson Frota.
O empresário Luiz Gastaldi, do Grupo Nova Era, relatou que há dez dias os navios estão retornando com cargas por não conseguirem atracar nos portos de Manaus e que já há uma alta procura dos clientes por alimentos nas últimas semanas, especialmente alimentos perecíveis e congelados, e manifestou preocupação com a possibilidade de desabastecimento de alguns produtos nas prateleiras do supermercado.
“A gente nota um aumento de venda. Creio que já é um medo da população com a escassez que é uma situação, infelizmente, iminente de ocorrer. Vai depender muito da volta das águas e também de um problema que, quando o vice-presidente Alckmin esteve aqui ele prometeu que a solução seria fazer dragagem dos rios, mas já tem dias que ele veio e essa dragagem parece que não saiu da boa vontade e boa vontade não vai resolver o problema”, explicou o empresário.
“No momento em que a mercadoria, através do rodofluvial, precisa sair de Porto Velho, a embarcação não tem capacidade de navegação pelos bancos de areia e pela falta de dragagem que é fundamental neste momento. Durante a reunião, tivemos conhecimento que o DNIT já tem um programa aprovado para a realização dessa dragagem que precisa ser feita urgentemente”, explicou Aderson Frota.
(Foto: Raquel Mendonça / Fecomércio)
Fonte: acritica.com