LIXÃO EM PARINTINS
Manaus & Municípios
Publicado em 23/01/2024

Superintendente do Ibama no AM denuncia lixão irregular que existe há 30 anos em Parintins

 

Detalhes do espaço encoberto com mato e lixo, cercado por árvores e urubus.

 

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amazonas, Joel Araújo, denunciou por meio das redes sociais, nesta segunda-feira (22), uma propriedade utilizada como lixão em Parintins, município há 466 quilômetros de Manaus (AM).

 

Em um vídeo publicado no Instagram, Joel mostra detalhes do espaço encoberto com mato e lixo, cercado por árvores e urubus. “[O lixão] persiste por mais de 30 anos e nenhuma solução que vise à boa gestão dos resíduos sólidos foi dada. Pelo que dá para perceber, a lixeira já está chegando no seu limite operacional, ela não consegue mais suportar mais tanto lixo acumulado ao longo dos 30 anos de uso dessa propriedade”, disse ele, que é geólogo.

 

“É urgente que busquemos uma solução para resolver o problema do lixo e dos resíduos sólidos, senão a gente vai acabar adoecendo por conta de doenças causadas em função da presença de animais que transmitem doenças, além da poluição e contaminação dos lençóis freáticos que alimentam nosso abastecimento de água”, finaliza.

 

Na publicação, os seguidores do analista ambiental também lamentaram a condição do espaço. “Infelizmente é uma tristeza olhar para essa lixeira todo dia. Parece que ela está oculta aos olhos do poder público. É um mau cheiro todo dia; precisamos ficar com a casa fechada por causa do excesso de moscas”, comentou uma seguidora.

 

Segundo o perfil, o lixão faz proximidade com residências do bairro Djair Vieira. “É insuportável conviver com esse problema há muitos anos. Se já fizeram um projeto para reciclagem no festival, por que não tem esse incentivo para implantar uma coleta seletiva na cidade de forma efetiva? Que providências são tomadas para diminuir a quantidade de lixo que chega a esse local?”, questionou.

 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Parintins, mas não houve resposta até o fechamento deste material. O espaço segue aberto para manifestações.

 

Fonte: Carolina Givoni / online@acritica.com

 

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