A equipe Rubro-Negra conseguiu a vaga graças ao gol de Pedro aos 34 minutos do segundo tempo

Em jogo bastante disputado, o Flamengo vence o Amazonas pelo placar de 1 a 0, na noite desta quarta-feira (22), na Arena da Amazônia, pelo jogo de volta das oitavas de finais da 3ª fase da Copa do Brasil. No agregado, a equipe Rubro-Negra sai com um 2 a 0, com o centroavante Pedro marcando tanto no duelo no Maracanã como na capital amazonense.

Agora o Flamengo aguarda o sorteio das oitavas de finais para saber quem irá enfrentar na próxima fase. Os jogos estão previstos para acontecer nos dias 31 de julho (ida) e 7 de agosto (volta). Já o Amazonas volta suas atenções para a Série B. A próxima partida da Onça será contra Mirassol, na próxima terça-feira (28), na Arena da Amazônia, pela 7ª rodada da Segundona.

O jogo

Nos primeiros minutos de jogo, o Amazonas mesmo com os três volantes, conseguia explorar descidas no contra-ataque e foi responsável pelo primeiro perigo. Após uma falta em Matheus Serafim pelo lado esquerdo do ataque, Rafael Tavares cobrou, o zagueiro Miranda subiu mais que a defesa, mas não conseguiu alcançar a bola. A resposta rubro-negra veio um minuto depois, Pedro tabelou com Arrascaeta, o camisa 9 tentou finalizar de fora da área, mas a bola foi pela linha de fundo.

Passando a primeira parte do jogo, o Flamengo aos poucos foi ganhando mais posse de bola, mas ainda apresentava dificuldades em criar na organização ofensiva. Porém, aos 21 minutos, o Flamengo quase chega ao gol na bola aérea. Arrascaeta cruzou no segundo pau, o lateral Ayrton Lucas subiu sem marcação e testou firme, mas Marcão estava atento e fez a defesa.

Dois minutos depois quase Ayrton Lucas novamente. O lateral fez grande jogada individual, chutou cruzado, a bola desviou com veneno na frente da área, a bola foi lentamente para fora, Pedro até tentou se esticar, mas não deu para chegar. Aos 34, a Onça criou a sua melhor situação. Matheus Serafim fez grande jogada pelo lado esquerdo, cruzou rasteiro e Pará apareceu como elemento surpresa, mas chutou por cima do gol.

Travessão e gol

Aos 38, De La Cruz recebeu na entrada da área, não teve marcação e experimentou de fora da área, a bola beijou o poste de Marcão e quase altera o placar da Arena da Amazônia. Aos 43, o Amazonas balançou as redes, mas o árbitro deu falta. O jogador da Onça disputou na grande área com Matheus Cunha, a bola sobrou para Sassá, que mandou pro gol.

Segundo tempo

Aos três minutos, quase uma pintura na Arena da Amazônia. Arrascaeta recebeu em profundidade pelo lado direito, cruzou na medida para Pedro, que tentou uma bicicleta, mas a bola passou por cima do gol. Com 10 minutos, Adilson Batista saca Tavares e Pará e colocar Ênio e Igor Bolt, deixando a Onça mais ofensiva. Com 14, a Onça quase abre o placar. Ênio faz grande jogada pela direita, chuta cruzado, a bola passa por Igor Bolt e sai com muito perigo pela lateral. Pressão do Amazonas, dois minutos, Serafim acha espaço por dentro, finaliza de fora da área e Matheus Cunha pula para fazer a defesa.

Aos 23, o Flamengo promove suas primeiras mudanças. Saem: De La Cruz e Allan, para as entradas de Igor Jesus e Luiz Araújo. Na primeira de Araújo, o camisa 7 chutou de fora e obrigou o goleiro Marcão a trabalhar. Aos 27, o Flamengo quase abriu o placar. Luiz Araújo fez jogada pela direita, chutou para o gol, Marcão fez a defesa para a frente da área e Cebolinha pegou a sobra, Marcão defendeu parcialmente, mas a bola foi para fora.

Arena em festa

Aos 33, Viña é acionado pela esquerda, cruza no segundo pau, Luiz Araújo cabeceia, mas Marcão faz um brilhante defesa. Porém, aos 34 minutos do segundo tempo. Igor Jesus chuta de fora da área, Pedro acaba desviando dentro da grande área e colocando a bola dentro do gol aurinegro. Fazendo a Arena da Amazônia explodir em vermelho e preto dar números finais ao duelo.

Público e renda

Mesmo com a Onça divulgando previamente a venda de 30 mil bilhetes, o público pagante foi de 12.771, com 22.948 presentes. A renda do confronto entre Amazonas e Flamengo foi de R$ 2.655.100,00.

(Foto: Paulo Bindá)

Por: Daniel Prestes / daniel.prestes@acritica.com