Com grande público, os torcedores do boi azulado tomaram de conta de ambas arquibancadas laterais, além de boa parte da arquibancada central. Veja as fotos:
Último ensaio do Caprichoso emocionou um Bumbódromo lotado, na noite desta terça, 25 (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
Parintins- O boi Caprichoso realizou na noite desta quarta-feira (25) o último ensaio de arena antes da primeira noite do 57º Festival Folclórico de Parintins. A arquibancada do lado azul, do vermelho e parte da central lotaram de torcedores para acompanhar na íntegra a apresentação. A atmosfera dentro da arena era de antecipação da primeira noite na sexta-feira (28).
O ensaio durou exatas 2h30. Rossy Amoedo, presidente do boi Caprichoso, ressaltou que o boi está pronto para arena.
“Os ensaios técnicos foram modelados para que chegássemos a esse resultado hoje. Houve muita discussão, muda repertório, pensa em quadros diferentes para adequar ao tempo. Quando entra a estrutura alegórica a coisa muda e dá outro tom na apresentação”, disse.
O Boi Caprichoso, estrela da noite, se fez presente na maior parte da apresentação (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
Valentina Cid, em homenagem à mãe, também sinhazinha do Caprichoso, Karina Cid, utilizou um vestido em referência ao de 1998 (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
Amoedo falou que mesmo sendo um presente, o ensaio sempre é ensaio.
“Mesmo festivo, não deixa de ser um ensaio técnico. Passagem de banda, músicos, a interação com a galera. Sempre vai ser ensaio. Ainda teremos passagem de som, que vai ser mais um ensaio técnico. Acreditamos que com tudo planejado ao longo dos meses, o Caprichoso está muito preparado para disputar”, disse Amoedo.
A lenda indígena “A dama da noite” foi executada para em seguida surgir a cunhã-poranga, Marciele Albuquerque. A porta estandarte, Marcela Marialva surgiu durante a exaltação folclórica e evoluiu com a toada “Estandarte da Nação”. Cleise Cima, rainha do folclore, surgiu após o momento tribal “Bicho Folharal”. Valentina Cid, usou um vestido que fez referência a indumentária de 1998, usado pela própria mãe, Karina Cid.
Sem largar os maracás, Marciele Albuquerque, cunhã do Boi azulado, levou a torcida do Caprichoso ao ápice da noite de ensaio (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
Edmundo Oran, apresentador do boi Caprichoso, disse que a galera brincou de boi.
O apresentador do Caprichoso, Eduardo Oran, comandou a apresentação do boi azulado (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
“É uma emoção muito grande. O Caprichoso hoje lotou as duas arquibancadas. Mostrando a força da galera azul e branca que veio realmente para brincar de boi e triunfar”, disse o apresentador, que durante o ensaio mostrou total domínio do roteiro do espetáculo, assim como na interpretação em momentos específicos.
Por: Robson Adriano / online@acritica.com