Manaus lidera em casos de arboviroses
Manaus & Municípios
Publicado em 04/07/2024

Em seis meses, até o dia 27 de junho, o Amazonas registrou 29.369 casos suspeitos de arboviroses dos quais 5.017 foram confirmados como dengue, 15 chikungunya, 63, zika, 3.172 de febre Oropouche, 118 de febre do Mayaro

 

Em seis meses, até o dia 27 de junho, o Amazonas registrou 29.369 casos suspeitos de arboviroses dos quais 5.017 foram confirmados como dengue, 15 chikungunya, 63, zika, 3.172 de febre Oropouche, 118 de febre do Mayaro. Os dados, divulgados no dia 2, são do Informe Epidemiológico para Arboviroses da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

 

Três pessoas morreram por dengue, sendo uma em Manaus e duas no município de Lábrea. De acordo com o monitoramento da FVS-RCP, a maior quantidade de casos notificados de arboviroses está assim distribuída: Manaus (9.028), Tefé (2.498), Manacapuru (1.428), Tonantins (1.193), Coari (944), Carauari (926), Tabatinga (845), Lábrea (862) e Iranduba (788).

 

Nesse período de temperatura mais elevada, os casos de gripe/viroses estão mais recorrentes como é sentido em Manaus, nos ambientes públicos, com muitas pessoas com tosse, secreção, reclamação de dores no corpo, na garganta e febre. Em supermercados, ônibus, sala de aula os relatos de mal-estar são diários envolvendo jovens e crianças.

 

Mantida a estimativa de estiagem no Amazonas cujo efeito já é sentido, especialistas em saúde pública apontam para tendência de aumento das ocorrências de arboviroses, o que é verificável nos centros de atenção médica, com um grande número de pessoas em busca de atendimento. Em média, o tempo de adoecimento dos pacientes é de cinco a sete dias quando muitos se ausentam de suas atividades normais em decorrência dos sintomas mais agudos da doença. Nos casos mais graves, os doentes são hospitalizados e permanecem mais tempo em tratamento.  

 

A submissão do corpo ora ao ar-condicionado ora ao mormaço impacta à saúde e contribui para uma série de adoecimentos, afeta com maior intensidade crianças e idosos e gera lotação nas unidades básicas de saúde.

 

Para as arboviroses, o enfrentamento à situação bem como a atitude de prevenção devem ser, de acordo com especialistas, combater focos de acúmulo de água em casa, nos quintais que são um tipo de celeiro de criação de mosquitos transmissores das doenças.  Peças abandonadas em lixões e nas ruas nas quais a água pode acumular devem ser retiradas, para isso, aos cidadãos precisam denunciar e ou informar aos agentes públicos de saúde, à prefeitura para que façam a limpeza da área.

 

Editorial AC

 

 

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