Em um dos pontos mais altos da noite, o Touro da estrela na testa evocou o espírito da velha bruxa Matintapewéra na lenda amazônica
Em uma noite dedicada à exaltação da cultura folclórica nortista, o Touro Branco encerrou o 19° Festival do Mocambo do Arari com estrelas de sobra. Guiado pelo tema “Folclore do Povo”, narrou lendas e tradições da floresta.
(Foto: Junio Matos)
A tradicional festa do Sairé, festival paraense dos Botos Cor de Rosa e Tucuxi, foi exaltada em ritos, folia e festa, sempre norteado pela fé tão inerente ao povo mocambense. Dessa figura típica, trouxe a porta-estandarte em indumentária remetendo às longas saias do carimbó. O Touro Branco e a sinhazinha também entraram no ritmo paraense.
(Foto: Junio Matos)
Em um dos pontos mais altos da noite, o Touro da estrela na testa evocou o espírito da velha bruxa Matintapewéra na lenda amazônica. Com várias versões da aparição sobrevoando a arena guiadas por longas varas de pau - onde inovações e tradições se misturam no encanto dos artistas mocambenses de fazer mágica com a floresta. Carregando a figura assustadora da bruxa na costeira, surgiu a rainha do folclore.
(Foto: Junio Matos)
Subindo ainda mais o nível do que já era uma apresentação empolgante, cunhã-poranga e pajé interagiram no ritual indígena Worecú Tikuna - o rito de iniciação da moça jovem, que encerra um processo de resguardo no momento em que vem a primeira menstruação da menina.
(Foto: Junio Matos)
O pajé então, acompanhado da coreografia dos povos originários orquestrados por Erick Beltrão, pajé do Caprichoso, finaliza o grito folclórico do Touro Branco ao se engerar em gavião e pantera.
(Foto: Junio Matos)
Por: Isabella Pina
