Arboviroses em alta no Amazonas
12/04/2024 08:16 em Saúde & Ciências

Dados divulgados pela FVS-RCP reforçam o quanto é necessário reforçar as medidas de prevenção e de acolhimento dessas iniciativas por parte da população

 

O cenário de casos adoecimentos no Amazonas, considerando as doenças por vírus, permanece preocupante no Amazonas, embora a maioria das ocorrências tenham Manaus como base, as arboviroses têm números altos em outros cinco municípios.

 

Os dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), reforçam o quanto é necessário reforçar as medidas de prevenção e de acolhimento dessas iniciativas por parte da população. Uma delas é o de se vacinar e, outra o de agir para manter locais de moradia e áreas próximas limpos, evitar as águas paradas a fim de não permitir a proliferação dos mosquitos.

 

No período de 31 de março a 6 de abril, de acordo com a FVS-RCP, foram 52 novos registros de Covid, totalizando 642.076 casos da doença no Amazonas, sem registro de óbito pela doença nesse período.

 

Quanto as arboviroses, em todo o Amazonas, de 1º de janeiro até o dia 4 de abril, o volume de notificação de casos suspeitos é de 20.881. Dos quais foram confirmados, 3.360 para dengue; 20 para Chikungunya; 29 para zika; 2.551 casos de febre Oropouche; 40 casos de febre do Mayaro.

 

Ocorreram dois óbitos por dengue, sendo um em Manaus e outro em Lábrea. A lista da FVS-RCP apresenta o seguinte quadro para notificação de arboviroses: Manaus -7.290; Tefé - 1.286; Manacapuru -1.089; Coari – 822; Lábrea -767; Carauari - 746; Tonantins -736); Iranduba – 653; Codajás -587; e Eirunepé - 529.

 

Os dados parciais do Programa Nacional de Imunizações, também divulgados pela FVS-RCP, são de 10.048.654 doses foram aplicadas em todo o estado até ontem (10). De acordo com  o PNI, foram vacinados com a primeira dose 3.515.180; segunda dose - 3.024.717; 949.674 de terceira dose; 64.157 com dose única; 1.471.604 de 1ª dose de reforço; 327.977 de 2ª dose de reforço; 14.400 de 3ª dose de reforço; 25.304 de dose adicional para os imunossuprimidos (os que possuem algum tipo de  deficiência imunológica)  e 655.641 doses de vacina bivalente.

 

Em momento que os adoecimentos se mantêm em patamar elevado, as vacinas estão disponíveis e são o recurso acessível para reforçar a barreira contra esse grupo de doenças que  implica igualmente em sofrimento pessoal, risco de complicações do paciente, e  de lidar com unidades de saúde lotadas.

 

Editorial Jornal A Crítica

 

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