A chuva de hoje (10) já representa 30% do esperado para a média de todo o mês de julho. Segundo o monitoramento do Climatempo, ainda há possibilidade de chuvas espalhadas por diversas zonas de Manaus
A tempestade que atingiu Manaus durante as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10) já representa 30% do esperado para média de chuvas de todo este mês de julho. O evento ocasionou diversos prejuízos no centro da cidade.
A região central da capital do Amazonas registrou uma grande quantidade de trechos alagados por causa da forte chuva. Na avenida Getúlio Vargas, por exemplo, diversos usuários do transporte público tiveram que subir nos bancos de concreto das paradas de ônibus para fugir do alagamento. Ainda no entorno da avenida, muitos carros que estavam estacionados ficaram com cerca de 50% da carroceria debaixo d’água.
Já na rua Floriano Peixoto, perto da Igreja da Matriz, os pedestres tiveram que se arriscar para que não ficassem isolados. Com nível de água nos joelhos, eles tinham que passar pela rua inundada sem a possibilidade de enxergar onde estavam pisando.
A rua Saldanha Marinho também foi afetada, nela a água subiu até cobrir a calcada de diversas lojas. Um veículo prata, modelo Celta, ficou preso ao tentar trafegar pelo local.
Segundo o monitoramento do Climatempo, ainda há possibilidade de chuvas espalhadas por diversas zonas de Manaus nesta quarta-feira.
A média para o mês de julho é de 115mm, mas até este dia 10 já choveu 26% desse total, 30mm.
Ocorrências
Pela período da manhã, o Centro de Cooperação da Cidade (CCC), da prefeitura de Manaus, atendeu quatro chamadas de ocorrências após as chuvas que atingiram a cidade; destacam-se um desbarrancamento na zona Sul; alagação na zona Leste; risco de desbarrancamento e entupimento de bueiro, na zona Oeste. Em nenhum dos casos foram registrados danos materiais ou vítimas.
Como ainda há previsão de chuvas para esta quarta, o CCC disponibiliza o canal de atendimento da Defesa Civil do município, o 199, que opera 24 horas. A prefeitura afirmou que continua o monitoramento dos dados de previsão para fornecer atualizações, caso haja alterações significativas.
Pedestres tiveram que subir nos bancos de concreto dos abrigos de ônibus para escapar da alagação (Fotos: Reprodução)
Por: Lucas Motta / online@acritica.com